terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Orelhão de memórias

Sinto a ausência da emoção e me contento com a angústia. Encontro no bolso da calça velha uma ficha telefônica. Memórias resgatadas, contadas de forma divertida.
Ele recusou ajudar a moça que caiu no lamaçal da cidade, recusou comer brócolis e nunca mais quis se olhar no espelho.
O orelhão não comporta mais a minha velha ficha telefônica, mas meus sentimentos a guardam com carinho.
Vou fazer a ligação antes que seja tarde demais, pois o dia já vai clarear e eu aqui não posso mais ficar.

2 comentários:

  1. Mô... voltei por aqui!!! Eu na verdade qdo li esse texto me fez voar longe... Fichas telefônicas,custava bem baratinho e usávamos muito o orelhão da Cabinda...
    Amo vc!

    ResponderExcluir
  2. Tô pirando nos teus textos! *.*

    Amo você

    ResponderExcluir