quinta-feira, 18 de março de 2010

ônibus 292

Os carros solitários vão e voltam, apesar que nem todos voltam, os caminhões ácidos passam em sequência. Eu observo, meus olhos ardem, não possuo mais franjas.
Caminho tortuoso e a mente vaga. Paredes pixadas, pintadas e rebocadas desmoronam e todos estão ali alheios. Uns riem, outros choram, resmungam, dormem, falam ao celular. Enquanto isso estou lá, como participante observadora até a próxima parada.

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