sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Prazeres inesperados

Procuro pelas ruas escuras aquele que um dia me dominou e me fez ver que pode existir prazer sem culpa. Naquela noite eu sai sem grandes pretensões, apenas querendo um bom vinho e um lugar para descansar e pensar.
Entrei em um bar aconchegante porém simples e com pouco movimento. Entre uma taça de vinho e uma petiscada, meu olhar cruzou com de um homem alto, magro e de olhar perdido, me pareceu interessante, mas não me atraiu fisicamente. Sem esperar ele sorriu e eu correspondi, ele veio em minha direção e sentou ao meu lado, logo engatamos uma deliciosa conversa. Depois de algumas horas e taças de vinho, percebi que estava na hora de ir embora. Ele insistiu em me levar para casa e eu aceitei.
A noite acabou e ao amanhecer estava repousando sobre seus braços. Apesar da conversa agradável e da ótima noite, não trocamos telefone e não marcamos mais nada.
E ainda hoje quando estou pensativa, gosto de caminhar e imaginar que qualquer noite o encontrarei novamente.

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